cover
Tocando Agora:

Dois meses após enchente, Porto Alegre volta a ter todas as casas de bombas em funcionamento

Estruturas fazem parte do sistema de proteção anticheias. No início de maio, capital chegou a ter apenas quatro das 23 estações de bombeamento operando. Ap...

Dois meses após enchente, Porto Alegre volta a ter todas as casas de bombas em funcionamento
Dois meses após enchente, Porto Alegre volta a ter todas as casas de bombas em funcionamento (Foto: Reprodução)

Estruturas fazem parte do sistema de proteção anticheias. No início de maio, capital chegou a ter apenas quatro das 23 estações de bombeamento operando. Após dois meses, todas casas de bombas voltam a funcionar na capital Porto Alegre voltou a ter todas as casas de bombas – prédios que abrigam equipamentos elétricos capazes de drenar a água da cidade – em funcionamento na segunda-feira (1º). O restabelecimento ocorre cerca de dois meses após o início das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informou que restabeleceu a operação da Estação de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebap) 21, localizada no bairro Sarandi. De acordo com um mapeamento realizado pela prefeitura, a região concentrou o maior número de moradores afetados pelas inundações – cerca de 26 mil. O Dmae estima que esteja operando com 65% da capacidade total das estações. O órgão explica que as configurações são diferentes de uma casa de bomba para outra. No caso da recém estabelecida Ebap 21, por exemplo, o departamento considera 50%. Como funciona o sistema que protege contra cheias Guaíba fica abaixo da cota de alerta pela 1º vez em 12 dias As estruturas fazem parte do sistema de proteção contra cheias do município. No início de maio, a capital chegou a ter apenas quatro das 23 estações de bombeamento operando. Com a maior parte dos equipamentos desligada, foram registrados alagamentos em bairros como Centro Histórico, Menino Deus e Cidade Baixa. Equipamentos no interior de uma casa de bombas em Porto Alegre Cesar Lopes/PMPA A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) enviou nove bombas à capital gaúcha, cada uma com capacidade para drenar cerca de 1 mil litros de água por segundo. Três seguem instaladas, na Zona Norte, mas não estão em funcionamento. Serão ligadas somente em caso de necessidade, conforme o Dmae. As demais foram desmontadas e estão guardadas. Após 12 dias, o nível do Guaíba, em Porto Alegre, voltou a ficar abaixo da cota de alerta (3,15 metros). Em medição realizada às 22h30 de segunda e, às 5h15 desta terça-feira (2), a marca estava em 3,14 metros, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). No último final de semana, apesar do Guaíba não ter chegado aos 3,6 metros, por causa do vento forte, ao atingir 3,48 metros, a água avançou sobre bairros da Zona Sul da capital. Ruas ficaram alagadas, mas ninguém precisou sair de casa. As enchentes que castigaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio atingiram mais da metade dos bairros de Porto Alegre e afetaram 160,2 mil moradores de Porto Alegre. Em todo o RS, foram 179 mortes confirmadas. Trinta e três pessoas seguem desaparecidas. O total de afetados pelo evento climático é de 2,3 milhões. Bomba instalada na Zona Norte de Porto Alegre permite que moradores voltem para casa Jornal Nacional/ Reprodução VÍDEOS: Tudo sobre o RS